segunda-feira, 6 de julho de 2009

Produção, emprego, crescimento (Parte I)

Em outubro de 2008, chegaram ao Brasil os primeiros sinais da crise econômica internacional, de lá para cá, governo e autoridades veem buscando alternativas que permitam manter a produção, garantir empregos e retomar o crescimento.

O primeiro aviso foi a queda da Bovespa em setembro de 2008, no mês seguinte a indústria automobilística mostrou forte retração nas vendas, vieram as férias coletivas e as demissões, ficou claro que essa era uma crise de crédito, era preciso reagir o quanto antes. Depois de um longo período em alta a taxa de juros recuo, o depósito compulsório dos bancos foi reduzido, veio a isenção do IPI para os automóveis.

A crise financeira atingiu em cheio a automobilística em todo mundo as montadores tiveram prejuízos bilionários, no Brasil o governo decidiu intervir e abriu mão do Imposto sob Produtos Industrializados (o IPI), para garantir os empregos no setor. Mas a economia lida com uma serie de fatores que atingem todos os cidadãos, e na democracia a solução tem que vir do produto do consenso. No inicio de fevereiro logo depois da eleição da mesa diretora, o presidente do senado Jose Sarney criou uma comissão suprapartidária para acompanhar os efeitos da crise econômica no país. A principal preocupação era defender o emprego de milhões de brasileiros.

A equação Crédito-Produção-Consumo-Crescimento pode e deve ser retomada, é preciso manter e gerar novos postos de trabalho. A indústria de automóveis e a construção civil são os dois maiores empregadores do país, a isenção do IPI foi ampliada para contemplar materiais de construção e eletrodomésticos da linha branca. Mas nem mesmo os economistas, mas experimentados sabem dizer se o fundo do poço já chegou. As estatísticas são contraditórias, todos tosemos para que o pior já tenham passado.

O Brasil não está sozinho no mundo, precisa voltar a exportar forte como havia fazendo antes da crise. Por enquanto cada um tem que fazer o dever de casa.

Um comentário:

Diana de Oliveira Pessoa Araujo disse...

eita orgulho desse amigo, parabéns pelo belo texto sobre a crise econômica...